Salário mínimo deve crescer 2,5% acima da inflação e chegar a R$ 1.630 em 2026
Aumento nominal é de 7,37%, contando INPC + variação do PIB de dois anos antes
Compartilhe!

Redação Dever de Classe. Atualização: 16 de abril, às 05:42
ontrariando orientação de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, o presidente Lula (PT) propõe salário mínimo de R$ 1.630 para 2026, R$ 112 acima do atual mínimo de R$ 1.518. Segundo matéria da Agência Brasil, "o reajuste consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional.

Crescimento
O aumento nominal será de 7,37%, sendo 4,76% do "Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal." Esses 2,5% é o ganho real. O ex-chefe do Banco Central propôs recentemente que o ganho real do salário mínimo fosse congelado por seis anos.
Continua
Receba atualizações:
Salário mínimo nacional não consegue suprir satisfatoriamente as necessidades dos trabalhadores e de suas famílias
Salário mínimo do Dieese
Apesar dos esforços do presidente Lula para melhorar o salário mínimo, sobretudo conferindo ganho real ao mesmo desde 2007, o fato é que o valor ainda está muito baixo. E depois da aprovação do arcabouço fiscal proposto pelo Ministério da Economia em 2024, a coisa ficou mais delicada, vez que limitou esse ganho real ao teto de 2,5%, independentemente de quanto seja o PIB dos dois anos anteriores.
Pelo levantamento científico do DIEESE, o salário mínimo nacional, baseado na cesta básica mais cara do país (cidade de São Paulo), em março deveria ter sido R$ 7.398,94. Tal valor é 4,87 vezes o mínimo atual do país, R$ 1.518,00. Uma diferença e tanto, o que nos leva a concluir que simplesmente é quase impossível uma família sobreviver com esse pífio salário mínimo brasileiro.
Com informações de: Agência Brasil
Compartilhe!
Mais recentes sobre Economia
Dados da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil mostram tendência de crescimento nas verbas do FPM e Fundeb, fenômeno que vem desde janeiro de 2021. Prefeitos e governadores podem perfeitamente, por exemplo, hornar reajustes salariais para o funcionalismo, em particular em relação ao índice de 33,23% do magistério.
Valor de R$ 1.212 — estipulado pelo presidente Jair Bolsonaro — não repõe sequer a inflação de 2021 e contraria a Constituição Federal, ao não suprir as despesas básicas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Redução salarial, fim da estabilidade, contratação precária e sem concurso público por até dez anos e terceirizações e privatizações gerais na Saúde e Educação. Estes são alguns dos pontos previstos na Reforma Administratia que o governo federal quer aprovar neste ano. Medida já passou em comissão especial da Câmara e agora vai a plenário. Projeto...
Dia 10 foram R$ 6,7 bilhões. Nesta quinta-feira (20) entrarão mais quase R$ 2 bilhões. Valores relativos ao FPM são bem maiores que os recebidos no mesmo período de 2021. 20% vão para o Fundeb, o que ajuda a viabilizar o reajuste de 33,23% dos professores.
Sangria nos salários de quem não está mais na ativa se intensificou a partir da Reforma da Previdência criada pelo presidente Bolsonaro. Cortes nos benefícios chegam a até 14% mensais.