Jornalista faz duras críticas a general golpista por afrontar Lula

21/01/2023

Em um dos trechos do artigo, Cristina Serra diz na Folha de S.Paulo que "Sérgio Etchegoyen emergiu das sombras, onde atua com desenvoltura, e reapareceu num programa de entrevistas para afrontar Lula".   


Política | Em artigo na Folha de S.Paulo (20), a jornalista Cristina Serra faz duríssimas críticas ao general da reserva Sérgio Etchegoyen. Em um dos trechos ela diz:

"Etchegoyen emergiu das sombras, onde atua com desenvoltura, e reapareceu num programa de entrevistas para afrontar Lula. Disse que o presidente praticou 'ato de profunda covardia' ao manifestar a desconfiança de que militares tenham sido coniventes com a invasão e depredação do Palácio do Planalto."

A jornalista diz que Lula estava certo em suas suspeitas e continua a desconstruir o general golpista:

"Em 2014, ainda militar da ativa, também usou a palavra "covardia" para referir-se aos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Ele não gostou de ver os nomes dos generais Leo e Ciro Etchegoyen, respectivamente seu pai e seu tio, na lista de autores de graves violações de direitos humanos durante a ditadura."

Continua, após o anúncio.

General da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República no governo do golpísta Michel Temer. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
General da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República no governo do golpísta Michel Temer. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.

"O general tem um entendimento muito peculiar do que seja covardia. Difícil saber se por má-fé ou por ignorância. Como se sabe, covardia é usar de violência e brutalidade contra alguém indefeso, dominado, mais fraco. Exatamente como fizeram agentes da ditadura com prisioneiros sob custódia do Estado. A ditadura perseguiu, torturou, estuprou, assassinou e desapareceu com os corpos de opositores. Mais de 200 não foram encontrados até hoje."

"Covardia, senhor Etchegoyen, foi o que aconteceu na Casa da Morte, em Petrópolis. Covardia, senhor Etchegoyen, foi deixar faltar oxigênio nas enfermarias de Manaus e estimular a imunidade de rebanho durante a pandemia. Covardia é valer-se dos instrumentos da democracia para apregoar o golpe contra a República. Covardes!"

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João R P Landim Nt

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