Sobre Fé, Deus, Vinho e Autoengano
A Fé, como tudo que é abstrato, por mais amolada que seja —, sozinha não será capaz de mudar coisa nenhuma.
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Na ficção e na vida real, são recorrentes os ataques entre malfeitores que se separam ou que são de facções diferentes. Muitas vezes os enfrentamentos ficam só no campo verbal. Noutros, os duelos ocorrem de forma mais dura. Sob esse último aspecto, é clássica a cena de "O Poderoso Chefão — parte 2 — em que Michael Corleone, após o velório da mãe, manda assassinar seu próprio irmão Fredo, acusado de conspirar contra os "negócios" da família.
Guardadas as devidas e necessárias distâncias e proporções, a troca de acusações entre Sérgio Moro e Bolsonaro, após a saída do primeiro do Ministério da Justiça, lembra muito essas velhas disputas entre chefes de quadrilhas ou entre membros de uma mesma organização criminosa que se separam. Continua, após o anúncio.
Nessa disputa, Moro insinua que Bolsonaro queria usar o aparato do Estado, em particular a Polícia Federal, para encobrir crimes seus (dele capitão) e de sua família. Uma acusação gravíssima que, se levada a sério, afastaria imediatamente o capitão do cargo de Presidente da República.
Bolsonaro rebate e reduz Moro a um lixo que trocaria qualquer migalha de dignidade que ainda tivesse por uma vaga no STF. Algo igualmente muito grave, que depõe ainda mais contra a moral de um ex-juiz que já havia se vendido por um cargo de ministro.
A questão agora é saber quem perderá mais nesse duelo, uma vez que os dois saíram muito desgastados do episódio que resultou na demissão de Moro. Mesmo para muitos que ainda os apoiam, ficou claro que a dupla não passa de dois embusteiros. E para dizer o mínimo.
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A Fé, como tudo que é abstrato, por mais amolada que seja —, sozinha não será capaz de mudar coisa nenhuma.
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