Servidores | Governo anuncia fim de 300 carreiras, redução de salários e remoção de pessoal!
Medida deve ser copiada por estados e municípios
Economia | O governo Michel Temer (MDB) anunciou hoje (24) na Folha de S.Paulo que prepara uma reforma para atacar em cheio os servidores públicos da União. Medida, a médio prazo, é para ser copiada em estados e municípios, a exemplo de aumentos na contribuição previdenciária propostos pelo Planalto e adotados também por vários prefeitos e governadores.
Principais pontos
Segundo o ministro do Planejamento — Esteves Colnago — as mudanças poderão ser encaminhadas ainda neste ano ao Congresso Nacional, na transição de governo. Dentre os principais pontos, destacam-se:
- Extinção de 300 carreiras. De acordo com Colnago, o objetivo é atacar planos de carreiras próprios dos servidores. Professores e servidores do INSS, por exemplo, podem ser atingidos, pois possuem tais planos.
- Remoção de servidores. A meta é criar um mecanismo que permita ao governo transferir um servidor de um órgão para outro. Tal medida, além do transtorno da transferência — que pode ser até para outra cidade — pode significar também perda de eventuais vantagens de salários.
- Redução de salários iniciais. A meta é estabelecer que ninguém entre com salários maiores que R$ 5 mil (nível superior) ou cerca de R$ 3 mil (nível médio). Concurseiros que estudam para ingressar, por exemplo, na PRF, universidades federais ou no INSS serão muito prejudicados, pois os salários iniciais pagos nesses órgãos são bem maiores que os previstos pelo atual governo.
- Fim da ascensão remuneratória. A meta é fazer com que o servidor não tenha ganhos de carreira, como percentuais de aumentos salariais por conta do passar dos anos. O governo quer que somente depois de 30 anos o servidor chegue ao topo de sua carreira, ou seja, todo mundo ficará condicionado ao salário de quando entrou no serviço até que esteja à beira da aposentadoria ou da morte. (Continua, após o anúncio).
O Temer, como se vê, além do estrago que faz durante o seu desgoverno, quer também deixar mais sacrifícios aos povo após deixar a presidência. Em bom português: caga na entrada e quer cagar na saída.
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