O tema é muito polêmico, pois há quem defenda o uso do aparelho na escola, para fins pedagógicos.
Educador propõe BANIR CELULAR de sala de aula
O tema é muito polêmico, pois há quem defenda o uso do aparelho na escola, para fins pedagógicos.
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Quinta-feira, às 11:38
O educador Vinícius De Andrade publicou artigo nesta quinta-feira (7) na Coluna Vozes da Educação — portal DW — onde diz logo no título de seu texto: "Precisamos banir celulares nas salas de aula". A proposta é polêmica, pois há quem defenda o uso do aparelho na escola, para fins pedagógicos, algo que, na visão do articulista, não funciona.
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Distração
Para defender sua ideia de banir celular em sala de aula, Vinícius De Andrade cita, entre outros argumentos que "na segunda, 4/3, visitei uma turma em que 80% dos alunos estavam com o celular na mesa. Metade deles estavam com ele na mão e uns 5 estavam até de fone. Em outra turma, durante minha fala com eles, um simplesmente tirou o celular do bolso para ouvir um áudio. É uma ação que atrapalha o professor e distrai a turma toda. Nota-se nos olhos deles o quanto estão viciados e ansiosos para ver as notificações."
Divergência
Embora os argumentos do educador sejam facilmente compreensíveis e de conhecimento de qualquer professor ou aluno de todo o Brasil, há também quem discorde, não propriamente da ideia em si, mas do tom com um viés autoritário em que é apresentado. Tem sentido.
A pedagoga piauiense Cristina N Mendes, por exemplo, diz que o uso indiscriminado de celular em sala de aula é de fato um grande problema para professores e os próprios alunos. Mas é preciso cautela quando se fala em banir essa prática, pondera também.
"Tudo é questão de um debate de ideias. É preciso construir um diálogo com os alunos, seus pais e autoridades, no sentido de se fazer um trabalho democrático para a construção de normas quanto ao assunto que não pareça que se está querendo impor uma ditadura nas salas de aula do nosso país", conclui.
Nossa opinião
Na opinião do Dever de Classe, de fato não dá para fechar os olhos para um problema tão grave, tal como o educador Vinícius De Andrade alerta. Mas também, na linha da pedagoga Cristina, cremos que a pauta deve passar por uma boa discussão.
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