Publicação traz importantes dados sobre os docentes, como salário, carreira e formação
Manifestação nacional que ocorrerá pela reabertura das escolas não tem apoio dos professores
Movimento é puxado por uma gerente comercial de Minas Gerais, que alega que sua filha está com ansiedade por causa do isolamento prolongado. Muitas capitais e outras cidades já confirmaram carreatas, que ocorrerão dia 16, sábado. Só uma perguntinha: e os docentes, como ficam?
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Educação | Está marcada para o próximo dia 16 — sábado — uma manifestação nacional pela reabertura das escolas e volta das aulas presenciais em todo o Brasil.
Segundo matéria da Folha de S.Paulo (13), mobilização é puxada pela gerente comercial Sheila Freire, líder do movimento de pais de Minas Gerais, e tem apoio também de escolas e até de pediatras.
27 cidades, incluindo várias capitais, já confirmaram carreatas. Mas parece que até agora não combinaram nada com os professores, pois sabem que quase nenhum deles apoia tal ideia. Continua, após o anúncio.
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Motivo maior da manifestação
Segundo também a Folha, a líder do movimento — Sheila Freire — alega que sua filhinha de 6 anos está com ansiedade por causa do isolamento prolongado. "Ao falar com outras famílias, percebi que era uma situação generalizada", diz. Por conta disso, a gerente comercial quer retorno às escolas em todo o País.
Não justifica
A professora piauiense Alberlinda Sobreira diz que essa alegação da gerente comercial não justifica volta às aulas em meio à pandemia. "O problema é mundial, e no Brasil está cada vez pior. O melhor para essa mãe é buscar algum tipo de terapia para sua garotinha e aguardar mais um pouco. Mais grave é se essa menina for se expor e pegar o vírus", ensina a educadora.
Quem aderiu
A Folha diz ainda que 27 cidades já confirmaram que farão carreatas, entre elas as capitais Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Porto Velho, Salvador, São Paulo e Vitória.
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