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We Are The World: a fome persiste na África
POP. Canção escrita por Michael Jackson e Lionel Richie — e gravada por 44 super astros do pop internacional — completa hoje 39 anos. Movimento visou arrecadar fundos para combater a fome na África. Mas foi muito pouco para enfrentar uma iniquidade que é própria de um regime em que as pessoas são divididas em classes sociais.
Mundo | Em 28 de janeiro de 1985, 44 super astros do pop internacional — entre os quais Bob Dylan, Diana Ross, Tina Turner e Bruce Springsteen — gravaram um dos clips mais assistidos de todos os tempos: "We Are The World" ou, na tradução livre, "nós somos o mundo".
De autoria de Michael Jackson e Lionel Ritchie, que também participaram da gravação, melodia embalou um movimento que visou arrecadar fundos para combater a fome na África.
Curiosamente, projeto ficou conhecido como USA for África ou, também na tradução livre, "os EUA para a África". Logo eles, responsáveis maiores pela fome e miséria em todo o planeta.
Arrecadação
Segundo o portal History, "o single, o LP e o clipe [We Are The World] renderam cerca de US$ 55 milhões. Apenas nos EUA foram vendidos em torno de 7 milhões de cópias, o que tornou o single um dos mais vendidos de todos os tempos."
As boas intenções dos artistas e o arrecadado, contudo, passaram muito longe de serem suficientes para — pelo menos — amenizar a fome no continente africano. É que a falta de comida para muitos é uma iniquidade própria de um regime em que as pessoas são divididas em classes sociais, o capitalismo. Uma canção, por mais bela que seja, não resolve o problema.
Continua, após o anúncio.
A fome no mundo
Não é só o continente africano que continua a amargar a iniquidade da fome. Segundo dados publicados em 24 de julho de 2020, no portal da FAO:
"O número de pessoas que passam fome está crescendo: em 2019, atingiu 690 milhões, 8,9% da população mundial. É o que revela o relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional do Mundo" (The State of Food Security and Nutrition in the World - SOFI) recém publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que define a desnutrição como a condição de quem, durante um ano, não tem acesso a alimentos suficientes para satisfazer suas necessidades energéticas diárias mínimas."
"Nas mais de 250 páginas do documento, são realmente poucos os dados que despertam um certo otimismo em relação ao ano anterior*. O número de pessoas que não tiveram acesso a alimentos suficientes teve um aumento de 10 milhões; em cinco anos, o aumento foi de 60 milhões de pessoas, quase equivalente à população de um país como a Itália."
No capitalismo, não há saída
Não há como combater de forma eficaz nenhum problema social — em particular a fome — por dentro do capitalismo. Basta ver que "o mundo — segundo também a FAO — produz atualmente cerca de 2,5 bilhões de toneladas de grãos. É mais do que o necessário para atender a demanda global, mas, mesmo assim, tem quase um bilhão de cidadãos passando fome, mundo afora." (Publicado no Canal Rural, 14 de agosto de 2018 às 11h32).
A saída é o Socialismo
Para combater a fome, a miséria e todos os problemas sociais graves que atormentam o mundo, inclusive nos EUA, a saída é o Socialismo. É preciso direcionar a economia aos interesses coletivos.
A fome na África — ou em qualquer outra parte do planeta — não será erradicada a partir de canções, por mais belas que sejam, tal como We Are The World. Mas vale a pena ouvir.
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