Há muitas variações de um ano para o outro que podem trazer perdas ao magistério; já existe PL que aprimora a legislação
Reajuste do magistério precisa ser alterado para evitar prejuízos aos professores
Há muitas variações de um ano para o outro que podem trazer perdas ao magistério; já existe PL que aprimora a legislação
Compartilhe!
Por Landim Neto
Editor do site
Colabore com R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20 ou qualquer quantia que esteja ao seu alcance e nos ajude a cobrir os custos do site.
PIX: pix@deverdeclasse.org (Recomendado, pois vem integral)
João R P Landim Nt
Mais opções bancárias para contribuir: CLIQUE
esde que passou a ser reajustado todo ano pelo mesmo percentual de crescimento do custo aluno, o Piso Nacional do Magistério vem numa escala de altos e baixos, embora, na ampla maioria das vezes, tenha ficado acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no ano anterior, a inflação oficial. Em 2012 e 2022, por exemplo, alta foi de 22,22% e 33,24%, respetivamente. Mas em 2021 foi 0%, e 2024 — 3,62%, abaixo da inflação que, somada nesses dois períodos, chegou a perto de 15%.
Como evitar que reajustes fiquem abaixo da inflação e até zerados?
Consultado pelo Dever de Classe, o jurista Cláudio M Martins faz algumas ponderações sobre o problema:
"É preciso alterar a lei 11.738/2008 de forma simples, para garantir que os reajustes permaneçam pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno e nunca abaixo da inflação oficial do ano anterior, tal como ocorreu em 2021 (0%) e 2024 (3,62%), o que levou os professores a mais arrocho ainda. É importante ressaltar que em 2026 o reajuste pode ser zero novamente, por conta de alterações no Fundeb. A CNTE já divulgou nota alertando sobre isso."
"E para evitar tal problema, já tramita no Senado uma Projeto de Lei que trata especificamente dessa questão. É do senador Randolfe Rodrigues. Medida garante os reajustes pelo custo aluno e assegura que correções nunca poderão ser abaixo da inflação oficial. Além disso, reza também que o governo federal pague 1/3 do piso direto nas contas dos professores, sem passar por prefeitos, governadores ou secretários de educação. Esse projeto, em minha opinião, resolve de forma bem eficaz esse problema do magistério."
LEIA TAMBÉM:
Aguarde em breve mais informações!
Compartilhe!
Colabore com o site! É crucial para que possamos mantê-lo atualizado sobre este e outros temas. Obrigado.
Leia também:
- Piso não pode ser confundido com remuneração do(a) professor(a)
- Especialistas explicam pontos mais importantes do reajuste do magistério
- Evolução do Fundeb e piso do(a) professor(a) 2025
- Novembro fecha com Fundeb crescendo em mais de 50% dos estados
- Pacote não deve alterar reajuste do magistério em 2025
- Magistério deve manter reajuste pela regra atual e garantir no mínimo o IPCA
- Professor alerta sobre proposta de "reajuste linear" para 2025
- Sobre decisão do STF, piso e reajuste do magistério 2025
- Advogado diz que STF erra ao aprovar emenda que impacta na vida do servidor(a)
- Por 8 X 3, STF promove duro golpe contra o funcionalismo de todo o país
- Analista prevê que reajuste do magistério pode chegar a 15% ou um pouco mais
- Mudança no reajuste do magistério deve considerar estudos do DIEESE, diz especialista
- Alta na arrecadação federal deve impactar reajuste do magistério em 2025, diz especialista
- A importância do PL que aprimora o reajuste dos professores
- Projeto prevê que União pague 1/3 do piso dos professores
- Todas as matérias sobre piso nacional dos professores
Mais recentes sobre o piso do magistério:
Projeto tramita no Senado e, se estivesse em vigor, piso deste ano seria quase R$ 5 mil, contra os R$ R$ 4.867,77 oficializados recentemente pelo MEC; além disso, iniciativa traz dois outros importantes benefícios em relação à lei que atualiza todo ano os salários do magistério
Atualização real do magistério foi menor até que o ganho real do salário mínimo, que em 2025 ficou em 2,5%
Documento está em conformidade com o disposto na Lei nº 11.738, que instituiu o Piso Nacional do Magistério, e vale para a Educação Básica Pública de todo o Brasil; prefeitos e governadores têm de cumprir
Portaria assinada pelo ministro Camilo Santana entra em vigor na data de sua publicação [31/01], com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2025; prefeitos e governadores que não cumprirem podem ser denunciados por improbidade administrativa